quarta-feira, 20 de julho de 2016

Devolvam o Poder ao partido que venceu as eleições




Devolvam o Poder ao partido que venceu as eleições, o PAIGC, ou convoquem novas eleições para levarem outra coça. Tudo o resto não interessa para nada!

Conselho de Comunicação Social critica comportamento da rádio pública da Guiné-Bissau

Resultado de imagem para radio
Em causa, despedimento do director de Informação e chefe da Redacção alegadamente por não censurarem uma notícia do PAIGC.

O Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau condena o procedimento do director-geral da rádio estatal, RDN, Abdurahamane Turé, por ter recentemente demitido o director de Informação e o chefe de Redação, Aliu Candé e Bacar Camará, respectivamente, por não terem acatado a ordem de censurar uma notícia sobre uma conferência de imprensa do presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
Em nota emitida nesta terça-feira, aquele órgão de observação de actividades jornalísticas na Guiné-Bissau, diz que este procedimento “põe gravemente em causa os princípios democráticos do pluralismo e da confrontação de ideias das diferentes correntes de opinião, na produção e difusão de informação, função basilar dois órgãos de comunicação social”.

O Conselho Nacional de Comunicação Social “exorta o poder político, em geral, e, em particular, o Executivo, a abster-se de quaisquer interferências ilegítimas nas actividades dos órgãos de comunicação social, susceptíveis de impedir o livre funcionamento dos mesmos num Estado Democrático e de direito constitucionalmente consagrado”.

Na nota, aquele órgão, sob tutela da Assembleia Nacional Popular, encoraja a imprensa pública e privada "à escrupulosa observância das normas que regulam o exercício das suas actividades, nomeadamente a auto-regulação, o rigor e o pluralismo de informação, não servindo, em nenhum momento, de instrumento de propaganda político-partidária".
Fonte : VOA

Ex-primeiro-ministro denuncia entrada no país de "avião fantasma"

Um avião com proveniência e carga desconhecida aterrou numa madrugada da última semana no aeroporto de Bissau, disseram hoje à Lusa diferentes fontes diplomáticas, após uma denúncia feita no sábado pelo ex-primeiro-ministro e líder do PAIGC.

Domingos Simões Perira alertou para a entrada no país de um "avião fantasma" com carga desconhecida e que foi recebido pelo chefe da casa civil da Presidência guineense.
A denúncia foi feita numa conferência de imprensa do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições legislativas de 2014 na Guiné-Bissau, mas arredado do poder.
"Queremos explicações sobre a real proveniência e carga do avião fantasma que recentemente visitou o nosso país, tendo sido recebido pelo chefe da Casa Civil da Presidência", refere-se num documento distribuído pelo partido aos jornalistas.
Questionado sobre o assunto após a conferência de imprensa, Domingos Simões Pereira insistiu na necessidade de haver esclarecimentos.
"Num Estado de direito, sempre que há a chegada ou saída do território nacional de entidades com patentes e bandeiras de outra nacionalidade, fazem-no sob duas coberturas: ou há um contrato comercial que permite a vinda regular dessa entidade ou tem que haver uma entidade política que se responsabiliza para esse efeito", referiu.
Ou seja, o assunto "não pode ficar no abstrato, sem que ninguém saiba do que se trata", concluiu.
A Lusa tentou obter uma reação por parte da Presidência guineense, que remeteu eventuais esclarecimentos para mais tarde.