quarta-feira, 3 de junho de 2015

Companhia TACV inaugura voos diretos para Providence e retoma quarta o de Bissau

A companhia Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) inaugura terça-feira o voo direto para Providence (Rhode Island, EUA) e, no dia seguinte, retoma a rota para a Guiné-Bissau, indicou hoje em comunicado a empresa cabo-verdiana.
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No comunicado, a TACV adianta também que, no quadro do plano de expansão da companhia, anunciado em janeiro, sexta-feira será também inaugurada a ligação direta com o Recife, no Brasil, que passa a ser o segundo destino da empresa naquele país, depois de Fortaleza.

Os voos inaugurais, lê-se no documento, serão acompanhados de comitivas oficiais, com o que segue com destino a Providence, onde reside uma importante diáspora cabo-verdiana, a contar com a ministra das Comunidades de Cabo Verde, Fernanda Fernandes.

Providence, para onde parte o aparelho da TACV às 11:30 de terça-feira (13:30 em Portugal), torna-se o segundo destino da companhia para os Estados Unidos, uma vez que já voa para Boston (Massachusetts).

Quarta-feira à noite, às 22:00 locais, a TACV retoma os voos para Bissau, quase três anos depois de suspensos na sequência do golpe de Estado de abril de 2012, avião em que, oficialmente, viajará o Cônsul da Guiné-Bissau em Cabo Verde, Cândido Barbosa.

Na noite do dia seguinte, às 20:05 locais, será a vez do início dos voos diretos e semanais para o Recife, cujo convidado oficial é o embaixador do Brasil em Cabo Verde, João Inácio Padilha.

Na viagem de regresso à Cidade da Praia, cuja chegada à Cidade da Praia está prevista para as 06:20 locais, o avião da TACV trará uma comitiva política e empresarial do estado de Pernambuco, em missão exploratória a Cabo Verde, à procura de oportunidades de negócio no setor turístico.

A missão integra o secretário de Turismo, Desporto e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.

O lançamento das novas rotas acontece no momento em que há um "braço de ferro" entre a TACV e a Agência de Aviação Civil (AAC) cabo-verdiana devido à atualização tarifária dos preços das passagens inter-ilhas, feita de forma unilateral e sem conhecimento prévio da entidade reguladora.

Contrariando a decisão da AAC, que exigiu a reposição do antigo tarifário, a TACV manteve o novo, que prevê aumentos significativos, alguns deles de 17% e de 27%.

A AAC já abriu um processo judicial à TACV, que, como consequência última, poderá levar à suspensão das operações da transportadora aérea de bandeira cabo-verdiana.

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