sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Relatório = Da reunião no Brasil (CEARÁ) da comitiva de Alunos com diferentes ramos de formação, o evento teve um único ponto de ordem formal : O Setor Privado na Guiné Bissau,

Comitiva estudantil

Relatório

Com o objetivo de possibilitar a construção duma linha de interpretação que reflita ao entendimento sobre o facto recente ocorrido entre o Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO-BIDC e as Empresas Privadas Nacionais, uma comitiva de Alunos com diferentes ramos de formação reuniu se no passado dia nove do Novembro de dois mil e catorze, numa das salas da Igreja da Nossa Senhora das Dores, em fortaleza-Ceara, Bairro Otavio Bonfim. 

O Evento teve um único ponto de Ordem formal: O Setor Privado na Guiné Bissau, Pontos Fortes e Fracos, o mesmo foi debatido em duas sessões, no primeiro momento foi discutido com exclusividade o Setor privado na Guiné Bissau, e em segundo momento foi abordado, os pontos fortes e Fracos.

Aos dezesseis horas e trinta minutos, horário local a sessão foi aberta por Demba Semedo Baldé, Especialista em Gerenciamento de Projetos, Semedo Baldé começou por saudar todos os membros presentes e considerou a vontade magna de alguns colegas, que tanto queriam estar presentes, mas ausentaram por outros motivos. Em seguida apresentou o assunto à tona fez uma leitura detalhada da notícia que norteou o mesmo debate.

Na sequência, assistiu se a exposição das ideias dos membros. Para Cristiano Sanca, formado em Saúde Pública e da Família, o setor privado Guineense praticamente não funciona, porque o que se chama de Pequenas e Medias Empresas são na sua maioria dos estrangeiros, e estes faltam cumprir com as estruturas Empresarias formal, alegando que o Jovem Guineense deve ter ousadia de criar iniciativas sólidas e sustentadas na base de formalidade, mas por outro lado, deveria ter sido implantado cursos profissionalizantes no ensino médio. 

Sem João Pina Ferreira, Graduado em Marketing, entende que este ocorrido confirma apenas que, não tem grandes Empresários no País, mas sim Micro empreendedores, e ainda sem bagagem competitivos, mas, chega de criticar e culpar os outros, nós temos que pôr mãos à massa frisou Pina Ferreira.

Dauda Candé, Gestor de Tecnologia da Informação, começou por enaltecer os pontos de vista, as ideias e intervenções dos colegas, pra Candé falta nível e visão do negócio, lamentou a falta dos centros de preparações e de incentivo dos jovens ao empreendedorismo, os Jovens devem ser preparados, incentivados e estimulados a Criarem os seus próprios empreendimento com uma visão do Futuro bem estruturada e formal.

É lamentável ver um jovem formado sem emprego e sem fazer diferença nenhuma, depositando o maior sonho em trabalhar no setor Público, isto tem fragilizado o Setor privado do País, lembrando que não pode se esperar só quando for enquadrado como diretor, Secretário do Estado ou Ministro e então fazer algo benéfico para o País, temos responsabilidades para com a Guiné-Bissau, e temos que assumi-las, rematou Candé. Artur Gomes Sá, Graduado em Redes de Computadores, o Governo tem a sua quota de responsabilidade na fragilidade do setor privado da Guiné-Bissau, porém não prepara jovens empreendedores, não incentivas o regresso e competitividade dos recém formados no exterior, todo mundo quer se enquadrar no aparelho do Estado porque se vê como uma zona do conforto, não há concorrência, as pessoas ganham a vida sem fazer nada, justificou Gomes Sá, o Governo precisa dar maior atenção ao setor Privado, pois este proporcionara em massa número de emprego e obviamente vai diminuir o índice da pobreza e isso resultara duma sociedade mais justa e coesa. Suzete Lopes, Formada em Turismo, a Lopes começou em questionar sobre os encaminhamentos dos relatórios dos Debates e encontros Acadêmico que tem sido realizados aqui em fortaleza, seria útil se pudesse ser tornado público talvez que os nossos governantes teriam chances de vê-los e saber que nós estamos aqui mas, não estamos parados, acompanhamos as realidades e temos procurado a fazer a nossa parte em prol da Guiné-Bissau, para Suzete, não se pode falar do Setor Privado de forma isolado, porque o estado deve ser um grande protagonista no desenvolvimento deste setor.

Ainda a profissional do Turismo, defendeu que os conceitos devem ser tratados por partes, baseando nisso então crê que o País tem sim Empresários, pois são instituições que funcionam formalmente, é certo que estão imaturas em termos dos processos organizacionais, e eles não devem ser julgados por isso, mas afirmou que, os Empresários Nacionais precisam fazer mais intercâmbios Internacionais para assimilarem os novos modelos de gestão e ampliar visões de negócio. Os Jovens Guineenses conhecedores dos processos devem ser mais criativos para fazer face à presente escassez, ainda Lopes frisou sobre o Instituto Brasil-África, da qual ela participou do segundo fórum Brasil África, a Organização tem como finalidade, Facilitar um debate aberto entre representantes governamentais, acadêmicos e empresários, sobre temas de interesse do Brasil e da África,Traçar um plano estratégico de aproveitamento do potencial das oportunidades mútuas para empresas brasileiras e africanas com o continente africano. Com esta interveniente encerrou se a primeira roda, na segunda foram abordados os Pontos Fortes e Fracos. Os membros quase rebateram com unanimidade na mesma linha. Há um potencial forte para um investidor privado na Guiné-Bissau, tendo em conta, a sua situação Geoclimática, a biodiversidade, a fertilidade do solo, a popularização na formação dos jovens, enfim recursos naturais disponíveis no País. Mas, apesar de tudo isso foram levantados alguns principais pontos Fracos, que podem ser ameaças eminentes para quem se arrisca em um investimento de médio e longo prazo que envolve um alto investimento. Um ponto que chamou muita atenção e que foi apontado com total unanimidade como um fracasso e alto risco é a falta da estabilidade política solida e credível no País, depois segue outros pontos, tal como a falta de modernidades, ou seja eletricidade e Saneamento, deficiência em políticas Publica, ameaças de surtos e epidemias são também levantados como barreiras hoje para investidores Internacionais. Ao encerrar este período, foi abordado em título do diversos, a possibilidade de criação de um comitê Acadêmico permanente, que terá como funções, entro outras organizar e suportar encontros acadêmicos, debate, oficinas e muito mais. Para   finalizar, Demba Semedo Baldé, em condução de Orador do debate concluiu que não havendo mais nada a tratar, quando as 18 horas e trinta minutos, agradeceu a todas e todos os membros participantes, e em seguida declarou encerrado o Debate.

Fortaleza-Ce

13/11/14

Atentamente.

A Comitiva

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