sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Dia Mundial da Alimentação : Programa Alimentar Mundial apoia 160 mil pessoas por ano na Guiné-Bissau

O Programa Alimentar Mundial (PAM) está a apoiar cerca de 160 mil pessoas por ano na Guiné-Bissau, anunciou hoje a organização, a propósito das comemorações do Dia Mundial da Alimentação.

Programa Alimentar Mundial apoia 160 mil pessoas por ano na Guiné-Bissau

Entre as medidas em curso está a distribuição de uma refeição quente por dia a 86 mil crianças em idade escolar e ainda a entrega de alimentos a 12 mil crianças, cabazes que levam para as famílias como forma de incentivo para as deixarem frequentar a escola.

Há ainda 36 mil mulheres e crianças guineenses a receber produtos específicos para prevenir ou tratar a subnutrição.

"Alinhado com as prioridades estabelecidas pelo governo da Guiné-Bissau e em colaboração com outros parceiros, o PAM está a trabalhar para aumentar a produção de arroz e a sua comercialização no país", refere a organização em comunicado.

De acordo com o comunicado, estão a ser desenvolvidos projetos para aumentar as áreas de cultivo e há obras em curso para melhorar caminhos que ligam as áreas de produção aos mercados.

"Sempre que possível, o PAM compra produtos alimentares locais a pequenos agricultores de modo a garantir a entrega dos alimentos distribuídos de forma aceitável e em tempo oportuno, bem como para apoiar os mercados locais", referiu hoje o representante do PAM em Bissau, Ussama Osman.

Um outro projeto, numa parceria do PAM com a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) das Nações Unidas, está a tentar colocar à disposição dos alunos produtos frescos produzidos em hortas escolares e comunitárias que foram sendo disseminadas pelo país.

De acordo com o relatório "Estado da Insegurança Alimentar no Mundo em 2014", o número total de pessoas afetadas registou uma redução de 37 milhões (para 805 milhões) e 63 países atingiram as metas internacionais de redução da fome antes de 2015.

Para o PAM, os dados representam "a prova do progresso possível quando os governos, as organizações humanitárias e do setor privado colaboram para fazer uma mudança duradoura", conclui o comunicado.

Lusa

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