sábado, 8 de setembro de 2012

Presidente moçambicano recebe delegação para analisar a crise na Guiné-Bissau

Maputo - O Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, recebeu, esta quinta-feira, 6 de Setembro, uma delegação conjunta da União Africana e das Nações Unidas, para analisar a crise na Guiné-Bissau.

Após o encontro com Chefe de Estado, o Director da Divisão África II do Departamento dos Assuntos Políticos da ONU, João Bernardo Honwana, falou aos jornalistas.


«Nós estamos num processo de consulta com países da CEDAO e países membros da CPLP. Tivemos consulta também na sede da União Africana para tentar colectivamente encontrar uma solução para a crise da Guiné-Bissau. Esta é uma delegação conjunta entre a União Africana e as Nações Unidas, e Moçambique foi uma das etapas destas consultas que temos estado a realizar. O Chefe de Estado moçambicano encorajou-nos a continuarmos nesta busca de soluções. Este é um trabalho que deve ser conduzido entre diferentes actores internacionais e nacionais. O Presidente de Moçambique deu-nos vários pontos de vista de diferentes aspectos da crise na Guiné-Bissau e encorajou-nos a continuar nesta missão».
Para João Bernardo Honwana, a situação actual neste momento, na
Guiné-Bissau, está praticamente paralisada.


«Existe um Governo de Transição cuja capacidade operacional é bastante reduzida. Existem diferentes aproximações à solução para a crise. O que nós estamos a tentar fazer é trazer as diferentes posições para uma posição comum da comunidade internacional, para que possamos, em conjunto, tornar os nossos esforços úteis aos guineenses».


Por outro lado, João Bernardo Honwana, disse que a solução do problema da Guiné-Bissau terá que vir dos próprios guineenses e a comunidade internacional tem um papel importante de apoio, de aconselhamento e de tentar utilizar experiências adquiridas noutros contextos para que se encontre uma solução durável e viável, que permita o país avançar.


De referir que a delegação vai passar por outros países da CPLP para continuar a fazer consultas sobre possíveis soluções para o conflito na Guiné-Bissau.

Sem comentários:

Enviar um comentário